Parece coisa de filme futurista, mas ter uma casa inteligente já é realidade! Essas moradias contam com recursos de automação e Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) para promover conforto, segurança e acessibilidade. Os equipamentos que garantem essa modernidade são mais comuns do que você imagina e já fazem parte do nosso dia a dia.
Uma casa inteligente requer vários equipamentos conectados à internet e interligados entre si. Segundo estimativas, a implementação da automação residencial varia entre R$ 6 mil e R$ 200 mil. Televisores, geladeiras, máquinas de lavar, lâmpadas, fechaduras, sistemas de segurança, ar condicionados, aparelhos de som e fornos já são compatíveis com sistemas para casas inteligentes.
Porém, nada disso são meros luxos dispensáveis. Uma casa inteligente pode favorecer, por exemplo, a sustentabilidade e a qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida. Quer saber como? Acompanhe!
Trocar o tanque de roupa pela máquina e substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes ― e mais recentemente, as de led ― são facilidades em qualquer residência que, sem dúvidas, inicialmente foram encaradas como melhorias dispensáveis. Com esse histórico, fica fácil perceber que as casas inteligentes podem até parecer um luxo agora, mas logo vão se tornar comuns.
Uma pesquisa feita entre março e julho de 2020 pela empresa de ciência de dados Ilumeo mostra que houve um crescimento de 47% no uso de assistentes virtuais por voz. Ao menos uma vez por semana, 48% dos entrevistados utilizam essa comodidade. Para 76%, a motivação para esse comportamento é a capacidade de fazer outras coisas simultaneamente, justamente a proposta da casa inteligente.
Ou seja, recorrer à tecnologia para auxiliar em tarefas do dia a dia já é um fato. Aparelhos que fazem isso convivem conosco e estão ao alcance de todos, como TVs, smartphones e a famosa caixinha Alexa. Agora, restam outros equipamentos conectados ficarem mais populares para vermos uma transformação na forma de morar. Veja a seguir por que essa mudança vai acontecer!
É verdade que é necessário um investimento adicional para montar uma casa inteligente. Mas, no fim, essa decisão compensa e a tendência é que tudo fique mais acessível. O fato é que casas inteligentes permitem controlar os equipamentos para, por exemplo, ajustar a máquina conforme a lavagem ideal para a ocasião, evitando um ciclo mais custoso do que o suficiente.
Alguns refrigeradores têm um vidro que se ilumina com dois toques, promovendo a diminuição de até 41% da perda de ar frio. Consequentemente, os alimentos ficam melhor conservados e duram mais. A programação para ligar e desligar os equipamentos em momentos específicos também é uma realidade. Assim, eles não funcionam além do necessário.
Pequenos gestos como economizar água e energia fazem a diferença em grande escala. Em uma casa inteligente, pode-se regular a intensidade da luz dos ambientes, verificar pelo smartphone, mesmo longe, se alguma lâmpada ficou acesa e desligá-la, além de receber notificações sobre reparos necessários nos equipamentos ― o que estimula o conserto em vez da troca.
Esses são apenas alguns exemplos e a quantidade de funcionalidades sustentáveis tendem a crescer, conforme as tecnologias se massificam e a indústria pensa em novas soluções que promovam comportamentos conscientes.
Já existem equipamentos que permitem o acesso por biometria, dispensando a chave. Porém, na casa inteligente, o diferencial é que você pode tanto entrar no imóvel quanto controlar o acesso com essa tecnologia. Mesmo à distância, apenas o proprietário e as pessoas autorizadas por ele têm a possibilidade de permitir o acesso à casa.
Internamente, um sistema de alarmes sem fio feito pela instalação de sensores de movimento proporcionam a proteção contra invasões. Na palma da mão, qualquer coisa fora do comum, como o acionamento de algum equipamento ou destravamento da porta, gera uma notificação, possibilitando agir imediatamente.
Por meio de lâmpadas conectadas e comandos de voz, a iluminação da casa pode ser ligada, desligada ou reduzida. Até fechar e abrir as cortinas é possível com esse mesmo tipo de comando!
Você ainda pode deixar algo no forno antes de sair e programar para estar pronto e quentinho quando voltar. A climatização também pode ser programada ou, caso esqueça, acionada remotamente para a casa ficar fresquinha ― ou aquecida, dependendo do clima ― ao chegar.
A acessibilidade não está especificamente em um equipamento diferente. Toda a ambientação da casa inteligente promove essa característica. Aos moradores com mobilidade reduzida, é muito mais fácil acionar a luz por comando de voz do que ir até um interruptor.
Pessoas com deficiência têm mais comodidade para acessar a casa por meios digitais e tecnológicos do que introduzir e girar uma chave em uma fechadura. Idosos podem aproveitar os sistemas de segurança para se sentirem mais protegidos e deixar a família tranquila quanto ao seu bem-estar. Cadeirantes ganham mais facilidade em acionar aparelhos instalados em locais mais inacessíveis.
No fim, todos ganham. Mesmo quem não tem qualquer dificuldade, eventualmente pode ter que fazer uma cirurgia ou passar dias de cama por causa de algum mal estar. Nesses casos, contar com uma casa inteligente torna tudo mais fácil.
Enfim, esperamos que este artigo tenha esclarecido todas as vantagens e possibilidades que uma casa inteligente é capaz de proporcionar. Tenha certeza de que, senão agora, em algum momento esse investimento vai fazer parte da sua realidade. Preparar-se para essa nova forma de morar é uma decisão sábia.
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